segunda-feira, 10 de julho de 2017

Escrevendo no Vácuo

  Em tempos de Facebook, Twitter e tudo mais, porque eu ainda escrevo no Blogger? É algo realmente desinteressante a se perguntar. Mas, respondendo a mim mesmo, posso dizer que... Deixa eu pensar... Bom, eu não sei. Acho maneiro isso de escrever anonimamente, de ter essa liberdade de dizer o que quiser, de poetizar o que quiser, sem se preocupar se alguém vai ler ou não. A verdade é que esse canto me ajudou nos momentos mais difíceis da minha adolescência kkk O que hoje eu considero serem problemas fúteis e engraçados.     Mas, não é qualquer um que sobrevive a adolescência mudando de comportamento. Tem muito adulto mané nesse mundo, tipo, acho que uns 90% são adolescentes mal resolvidos que apenas ficaram velhos. Enfim, aqui eu sinto que estou falando para o espaço, que estou vagando no vácuo e escrevendo em bloquinhos, lançando-os a deriva. Então, se houver vida inteligente, ou se um dia alguém encontrar isso, deixe seu comentário aqui em baixo, e diga 'olha, li algumas coisas suas, acho uma merda, mas eu li', ou se você for um astronauta que me encontrou pelo Google, deixe também uma nota aqui. Eu não vou me importar, de verdade, se você lê ou não, tampouco ficarei mais feliz ou desmotivado se ninguém corresponder. Eu realmente só quero um Bom lugar para pensar. (Nossa, ele disse o titulo do blog). 

Ritmas

Ainda sobre a vida, eu perdi a mania de lírica. As rimas me parecem perdidas, não curto mais essa coisa de dar ritmo a tudo, quero mesmo é que as coisas se percam entre as linhas, nada mais de rimas.

Novos rumos. Mate seus sonhos.

  Olá, novamente. Faz um tempo. Talvez mais do que eu esperava. Mas, é sempre bom ter este lugar para pensar. Desta vez estou em outro estado de espirito, outros sentimentos, outros pensamentos... Passei por algumas situações que me fizeram repensar tudo que eu achava que sabia. Hoje não sou mais aquele aspirante a escritos que amava a literatura romântica da segunda geração, aquela literatura lisérgica e melancólica.

  Hoje me sinto mais decidido. Nunca vi meu futuro tão claramente quanto agora. E ao mesmo tempo penso em mim nesse agora, enquanto escrevo. Durante um bom tempo sonhei em objetivos fantasiosos de mais para uma realidade como a nossa. Pensar em ser famoso, escrever um puta livro, fazer um bom filme, cantar uma boa música, ou criar algo genial, sempre foram objetos vagantes em minha projeção mental do futuro. Isso ainda vive em mim, claro. Mas, é melhor matar aos poucos aquilo que foge do que eu realmente estou vivendo. E matei, matei muita coisa que não pode me fazer voar com firmeza. Coisas que trepidam no ar acabam causando a queda de um grande avião. Uma asa mal nivelada é um acidente bem executado.

 Então, nessas metáforas eu me apeguei. Parece descrença ou abandono, a falta do sonhar, mas não, é a vida real e adulta batendo na porta, um sentimento que eu nunca imaginei que chegasse até mim, a razão de fixar o pé no chão e de fato caminhar.
   Tive uma passagem dura por entre os vales da sombra e da morte e temi todo o mal, sabendo que ninguém estava lá comigo. Afinal, a passagem da vida é um ticket único, sem transferência, e obrigatório.

 Quando peguei o expresso de volta para a terra que me viu nascer (não que isso tenha sido um grande marco na história de alguém, além dos meus familiares), eu estava cheio de expectativas e apreensões. Eu tinha uma missão pela frente, precisava remover a poeira das catacumbas do passado e organizar a história dos meus antepassados, em contra partida, eu tinha que conhecer alguém que eu já conhecia e tinha que pensar no como seriam as impressões dessa pessoa sobre mim. (Claro, nos importamos com isso, sim.)

 Bom, acontece que na realidade não é bem assim que as coisas acontecem, isso são facilmente listados com palavras, mas eu poderia destrinchar para algo mais real como.  Eu tinha que recuperar documentos e arquivos dos meus avós já falecidos para poder fazer o inventário deles, e também transferir bens materiais para o meu nome, impedindo que meu pai desfaça-se irresponsavelmente deles, sendo que eu mesmo sou tão irresponsavelmente quanto.  E eu estava na expectativa de conhecer uma pessoa que eu conversava há anos pela internet, e claro, com aquela pontada de 'será que vai rolar alguma coisa?' e ao mesmo tempo a conformação de 'aaah não, somos apenas amigos e assim deve ser.'

  Uff... Que desabafo longo, não? Pois é, muito tempo sem estar aqui. Enfim, o que rolou foi que eu estou aguardando uma série de analises de um advogado, e teve problemas com as escrituras da casa. Eeeee, a pessoa com quem me encontrei esta doente, depressão, para ser mais exato. Algo do qual já experimentei, mas evitei remédios e, não me curei como todo, mas consigo evitar. Acho que remédios de tarja preta são sim agravantes da situação. Mas, não sou médico especialista. E por fim, ela não estava tão apta a passar um bom tempo comigo, porque ela também foi para passar um tempo com ela, e isso foi um pouco frustrante pra mim, mas, aprendi bastante sobre. E não a culpo, expectativas minhas. Eu queria de fato conhece-la mais, mas eu também não me conhecia...

   Enfim, o que eu quero dizer com tudo isso? Cresça! Deixe de infantilidades, de sonhar coisas que não possuem razão ou credulidades. Apenas cresça. Mate sim, alguns sonhos, isso não vai doer tanto. Engula a realidade e aceite-a, depois você pensa em mudar algo.

   E Ah! Crie novos objetivos focados em você, e objetivos reais, algo que você possa realmente fazer, algo que esteja ao seu controle.