sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Cabo de guerra

Em juntos leitos, sem arejo; 

Determinei-me a guerra corda;

Puxando-a com força bruta; 

Desejando boas novas.

Arranjo um novo canto;

Buscando a quem me igualar;

Sem receio de que irão me derrotar.

Mas, é quando o tolo fraqueja;

Vendo os nós em laço forte, 

Que me puxam a má sorte;

Sinto a corda arrebentar.

Acorda pois, partiu;

Dividindo-me em três;

Antes da queda percebo;

Ainda lhes desejo arejados leitos;

Mesmo que o fraco seja Eu

e não Vocês.  

Vazio que ocupa

 Sinto tanto por nada sentir, é um vazio que preenche tudo, o culpa cada parte do meu ser, deixando assim um espaço vago.