segunda-feira, 23 de julho de 2012

A monarquia das Rosas- Capitulo 1- Parte 2


 Um estranho fidalgo.

 A estação estava praticamente vazia, portanto, quase ninguém notara a chegada de um estranho homem que saia do trem das nove; seus trajes galantes anunciavam um perfil de um homem nobre, dotado de títulos e diplomas, homem pergaminhoso, isso mesmo, deveria possuir pergaminhos que lhe prescreviam títulos honrosos, o mais estranho é que ele carregava uma maleta, que tipo de maleta era, qual sua cor, o que ele carregava, não se sabe; apenas sabe-se que era um homem de boa aparência, e muito galante. Isto que estou relatando não faz parte de minha memória, afinal não o vi desembarcar, não o vi chegar à cafeteria de esquina da Rua 78.  Imaginei apenas, assim como a cena que irá se seguir.

sábado, 21 de julho de 2012

A monarquia das Rosas- Capitulo 1- Parte 1


 O vento gélido do outono soprava carregando consigo folhas alaranjadas e secas de um arvoredo. O clima calmo anunciava o fim de uma desventura; debaixo de uma imensa arvore, ainda rica em seus galhos com folhas verdes, estavam os dois rapazes ali contemplando o belíssimo local. Retirando o cigarro da boca e atirando-o no chão, um dos rapazes olhou para o nada e esfregando o cigarro com o sapato para apaga-lo disse:

domingo, 1 de julho de 2012

Você sabe que te amo, sabe que não quero admitir, e eu sei que você também não quer, porque nós dois sabemos que isso tudo é uma ilusão.

O conto do Pesca Nada

Tomo em punho aqui a escrever um conto, um conto diferente sobre um homem pacato, que vivia a pescar sem isca todos os finais de semana em um dique defronte a um mar calmo.
Todo o domingo de manhã quem visitasse o tal dique em uma cidadezinha pequena não se sabe lá onde, ei de encontrar um tal homem que a todos era conhecido como o Pesca Nada. Muitos pescadores visitavam o local apenas para zombar do pobre homem que todos os finais de semana estava ali de prontidão sentado no dique tomando água em garrafa e com sua caixa de peca do lado. Ao que todos dizem, ali naquela região não há peixes por causa de uma hidrelétrica construída na cidade vizinha, os peixes que ali habitavam buscaram condições de vida mais prospera para fertilização na praia seguinte aquela.