sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Sonambolismo

Mas tudo bem, hoje eu acordei com o pé direito, por que o esquerdo não dormiu comigo. 

Havida

Agora entendo os drogados
e por que se drogam,
Agora entendo renato,
e por que parece cocaína
mas sei que é só tristeza

Não enxergo com clareza,
A alegria agora esta presa,
não me deixa, apenas deixa.

Não é uma questão de frases
de alto confiança, 
nem fiança vai libertar 
a alegria presa em mim,
nem si o dó faz sol lá.

Agora entendo os entediados,
os alcoólicos, os amedrontados,
Agora entendo tudo que a alegria escondia.

Ha vida em mim?
Havia em mim?
Ha vida? -Havia.

Deslaço

Creio que sou descrente,
quem se cala não consente,
apenas é consciente,
pois silenciosa a mente,
não mente, nem desmente.

Andei pensando,
sentido remorso por não ter sido grosso;
por não ter dito, o todo escrito,
nos roteiros prontos
que faço durante o banho.

Ganhei ontem uma critica linda sobre a minha vida,
sobre a minha tida contida entre linhas,
das verdades não vistas
mesmo que seja do seu ponto de vista,
diga que é minha.

Dizem: Que um relógio parado acerta duas vezes ao dia as horas,
Oras! quem ora agora? Quem crê no credo?
Certo, decerto estas correto, ou incorreto?
Não quero, não posso estar certo,
acerto.

Eu tenho paciência, mas não sou paciente,
talvez já tenha frequentado algumas clinicas;
clinicamente cético! -Já me foi decretado.
Nem contive o pontífice por um ponto ou mais, não sou capaz
rapaz, de crer no papo, no papa, na prata.

Nunca fui espaçoso, mas vivo num espaço;
grande espasmo, faço e desfaço este laço. 
Caso um dia eu esteja casado, me calo, 
e tudo que eu disse agora, desfalo.