E aqueles tantos prédios e casas voltados para a praia, incomodavam o velho sol, que não gostava de ser visto ao nascer, mas sim ao partir, pois a partida é sempre mais intensa do que a chegada.
Um lugar de poesias, devaneios e epifanias de um jovem escritor. Nada além de rabiscos, textos não editados, vomitados do jeito que saíram da mente, sem edição, nu, como a nossa alma.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
sábado, 17 de janeiro de 2015
Giro ela até o chão
Violaram a viola e o violeiro
Lirica boa só em devaneios
se dança o corpo, mas não os pensamentos.
Ensinei minha mente uma valsa, mas ela não quer dançar.
Li um livro de histórias, para ver se ela vai se levantar.
Pedi um pouco de paciência, abram alas no salão!
Se esta noite a minha mente for dançar, giro ela até o chão.
Lirica boa só em devaneios
se dança o corpo, mas não os pensamentos.
Ensinei minha mente uma valsa, mas ela não quer dançar.
Li um livro de histórias, para ver se ela vai se levantar.
Pedi um pouco de paciência, abram alas no salão!
Se esta noite a minha mente for dançar, giro ela até o chão.
Quem sá o Bandeira
De longe avistei uma carroça, puxada por um animal esguio, desidratado, pensei de longe:
Deve ser deveras maltratado. Mas ao se aproximar percebi espantado. Não poderia me espantar, mas sabia que era incomum, acostumado a ver tantos anos animais escravizados, agora via diante de mim, não um cavalo, mas um homem adestrado.
Droga quem matou essas árvores?
Vomite o que quiser, nada que saia dai soa tão bem quanto na mente.
Se sente, pense, tente, droga, cade a minha caneta?
Quem matou essas árvores?
Posso escrever nelas?
Se sente, pense, tente, droga, cade a minha caneta?
Quem matou essas árvores?
Posso escrever nelas?
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