quinta-feira, 4 de maio de 2023

Não querer carregar mais nada.

 Na retina, vultos coloridos

bombas de efeito moral

devorando o finito,

Perco a minha energia.

Até por fim descarregar-se o todo.

Matéria escura, que reflete meu rosto,

devora-me como a Esfinge,

mas, por intervalos sempre a decodifico.

Afasto-me, até outrora.

As vezes há cabo... Por não querer carregar mais nada.