sábado, 11 de junho de 2016

Geração T

   A ansiedade nos causa sentimentos de inutilidade, de incapacidade de fazer tudo que ela mesmo nos obriga a fazer, isso nos causa princípios de depressão, pois nos sentimos inúteis, sentimos um vazio existencial tremendo que toma conta da nossa mente, mas, na real é que muitos de nós passamos por isso, dias sim e dias não. E isso está cada vez mais evidente na minha geração, talvez seja por causa da quantidade imensa de conteúdos que vemos na internet, a assimilação grandiosa de informações, e a pressão de nos tornarmos o próximo Mark Zuckerberg. Mas, parem e pensem a respeito: É necessário mesmo isso? Porque não começar de vagar; Tipo, se vamos aprender algo novo, alguma atividade legal que queríamos há muito tempo, porque não irmos com calma? Sabe, não queremos ser mestres, mas queremos ser bons no que fazemos, e ganhar destaque, e sermos notados, prestigiados. Todos queremos ter um pouco de atenção, todos nós precisamos disso, para alimentar a nossa auto-estima. Ninguém consegue ser autossuficiente sozinho, precisamos de aprovações, aceitações.
  
  E quer saber? As grandes mentes bem sucedidas só foram realmente notadas na faixa dos 30 anos. É comprovado antropologicamente! Boa parte aliás. Então, adquirir experiência enquanto ainda temos jovialidade é ideal. Buscar viver mais, viver melhor, errar bastante, nos permitir. É isso! Talvez tenhamos tanto medo de nos permitir. Olha, uma coisa que meu pai me disse uma vez, quando queria argumentar do porque eu não buscar fazer um concurso público em vez de estar arriscando meu tempo de vida em uma empresa que não possuí nem investimento inicial:
- Sempre vai existir gente que faz isso melhor que você.
 E passei uns dias pensando nisso, em vez de me ofender, acabei analisando e percebendo que é um fato, sempre vai existir pessoas que fazem o que eu faço melhores do que eu. Tipo, gênios mesmo, a galera que dita as tendências, as regras. E nós vemos essas pessoas fazerem isso todos os dias, lá no Pinterest ou aquelas sacadas legais dos fotógrafos no Instagram, ou gente viajando para outros países no Facebook, fora objetos legais e roupas bacanas no Tumblr. E acabamos nos iludindo com tudo isso. Mas, quer saber? Desapegue! Desapegue de  achar que tem que ser agora. Obviamente não é pra desistir e nem parar de seguir, mas vamos com mais calma. Apenas vamos errar mais. Errar bastante, mas nunca com os mesmos erros, e siga, aprenda, faça o que tenha que fazer. E construa o seu próprio você.

Errarê, geração T.

Adversidades tão próximas

As vezes me pergunto se as pessoas podem realmente dar certo juntas, digo, como um casal. É preciso muita garra pra lidar com tais adversidades no mundo e principalmente uma tão proxima, que envolve sentimentos tão sérios para nós.

Céu-Estrada

Em minha mente existe um céu, esse céu é violeta, não muito claro, não muito escuro, com degradês de roxo, nuvens tortuosas e uma estrada em espiral, essa estrada não desce e nem sobe, ela paira, ela gira. Ela conduz qualquer viajante para qualquer lugar, mas, ela é unica, não tem variantes, não possui vias duplas. Eu não sei bem como andar por ela, apenas sigo, observando a paisagem, para ver até onde ela vai me levar.

domingo, 1 de maio de 2016

Olhar Divagueia

Meu olhar vagueia, divagando sobre as cabeças, os rostos, as faces estranhas da multidão, procurando encontrar-se ao seu, mergulhar-se na multidão dos fios dos teus silhos, sinistros e pontiagudos, contornando o abismo profundo da sua retina, por dentro da carne, dentro da pele que se toca em atrito ao meu corpo quando me beijas. Meu olhar vagueia.

Fones

Meus fones de ouvido sussurram musicas que ousam dizer coisas sobre a minha alma. 

Permições

Permita-me te deixar ou permita-se me deixar ficar.

terça-feira, 5 de abril de 2016

O que escrevo

Talvez você pense sobre mim, caro leitor: - "Este louco escritor escreve bobagens sobre amor."
E talvez você tenha razão. Mas, não é sobre desilusões amorosas, não. É sobre a tristeza alma.

Minhas dividas

Sabe que eu preciso dizer, e espera que eu diga, e eu sei que devo, mas, não pago as minhas dividas. 

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Pássarodrama- Vou voar

 Cara, dona. Sinto muito, mas estou deixando você. Não porque deixei de gostar de você, ou admira-la, mas sim, por que percebi que não há sentido em cultuar um romance com uma pessoa que não irá corresponder-me. Você que já foi amada por tantos, e por tantos outros ainda há de ser, talvez não note que aquela pessoa que ocupava um espaço no seu dia a dia, deixará de ocupa-lo. Isto é, levando em conta que fiz parte deste teu coração acolhedor. Ah, como tu amas acolher aqueles moribundos que lhe desejam, como tu amas deixa-los ai guardados para seu bel prazer. Sinto pena em pensar que muitos tivesses que dispensar para que pudesses ter sua liberdade. Pois bem, como pássaro, também sei voar, e não adiantaria ficar cantarolando preso em uma gaiola. Vou voar. Mas, deixo uma pena, se sentires falta venha me procurar, mas, por causa desses tantos outros a tua volta, creio que nada lhe faltará.

Teu Outono

Te conheci duas vezes: Na primeira eras primavera, na segunda fostes outono. Tuas folhas caíram, te despiram, não vi seu corpo, mas, tua alma nua.

Guria, não sou de Amores, sou de Amaços.

Prazer em revê-la

- Prazer em revê-la. Há quanto tempo? Pensei que havia lhe perdido para sempre, que nunca mais nos encontraríamos, reencontraríamos. Contrariamos a nós mesmos. Ah, quanto gosto de você! e todos aqueles medos? Anseios? Ainda persistem, eu sei. Mesmo assim, é tão bom vê-la bem, assim, melhor até do que antes. Sinto saudades poesia.